biologia

1.2 Risco Geológico e impacte ambiental
A pressão do Homem sobre a natureza tem vindo a aumentar excessivamente ao longo dos anos. São vivendas construídas em cima de dunas, estradas marginais aos rios e à beira-mar, casas construídas em cima de falésias (Fig.I), cidades localizadas na base dos vulcões e de falhas ativas, são apenas alguns exemplos de ocupação de áreas de risco e de elevado perigo para as populações porque nunca se sabe quando é que a natureza reage mais violentamente a tais situações.
Os riscos geológicos de origem interna estão associados às áreas limites das placas tectónicas, onde os riscos são maiores e o impacte prende-se com a densidade populacional da região. Em Portugal existe uma zona de risco mais grave de sismo, que é na região de Lisboa onde existe uma falha ativa, também os Açores são zonas de risco devido às ilhas serem de origem vulcânica, alguns vulcões ainda estão ativos, a última erupção foi em 1957, nos Capelinhos (Fig.II).

Nos riscos geológicos de origem externa estão presentes as inundações, que se verificam quando o nível da água no leito dos rios e ribeiras se eleva, ao ponto de cobrir zonas normalmente emersas. Quando estas zonas, na maioria das vezes ocupadas por campos de cultivo, são usadas para construção de habitações, causam um perigo acrescido para as populações (Fig.III).
1.2 Risco Geológico e impacte ambiental (Continuação)
O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente, surgiu a partir da evolução humana, ou seja, no momento em que o homem começou a evoluir os seus modos de vida. Nos princípios da humanidade o homem mantinha uma relação de respeito com o meio ambiente.
Com o passar do tempo o homem começou a cultivar alimentos e criar animais, com isso o impacto ambiental começou a aumentar cada vez mais, porque para plantar e para o gado pastar era necessário derrubar árvores de determinados lugares e destruir zonas de habitat de espécies