Biologia das abelhas
Biologia das abelhas de evolução temperada e tropical
Fortaleza-ce 10/04/2014
Introdução
As abelhas variam em comportamento, características morfológicas e fisiológicas, como cor, e são classificadas pelo tamanho, comprimento da língua, comportamento defensivo, biologia do ninho, dialeto da linguagem da dança e suscetibilidade a doenças.
Muitas das características exibidas pelas diferentes raças de abelhas expressam a influência de fatores sazonais, como clima e abundância de recursos. Para as abelhas a estação tem reflexo muito forte, através da época e extensão do florescimento e, consequentemente, na produção de néctar e pólen.
A predação foi também força seletiva muito forte. O número expressivamente maior de predadores em habitas tropicais, quando comparados aos de regiões temperadas, resulta claramente em pressão predatória mais alta em habitas tropicais.
Padrões sazonais da demografia da colônia
Colônias em áreas temperadas mostram aumentos rápidos no desenvolvimento da cria, durante a primavera, atingindo o máximo em maio e junho, com um declínio gradual no desenvolvimento da cria até outono: pouca ou nenhuma cria é desenvolvida, durante a maior parte do inverno.
Em contrapartida, em habitats tropicais úmidos, o desenvolvimento da cria é contínuo ao longo do ano, embora com taxa reduzida no auge da estação de carestia.
A longevidade de 150 dias, ou maior, é comum em colônias que passaram o inverno em áreas temperadas frias, enquanto operarias de regiões tropicais apresentam longevidade de apenas 20 a 25 dias, em situação de carestia. Isso se deve provavelmente a redução do forrageamento e ao desenvolvimento da cria.
Biologia da enxameação e da reprodução
A taxa real de crescimento das colônias naturais na Guiana Francesa (evolução tropical) é aproximadamente 16 vezes por ano, apesar das altas perdas, devido a fugas e morte de colônias. Já o crescimento anual calculado