Biografia de Murilo Mendes

502 palavras 3 páginas
Murilo Monteiro Mendes, segundo filho de Onofre Mendes e Eliza Valentina Monteiro de Barros Mendes, nasceu dia 13 de maio de 1901, conforme ele gostava de notar, em Juiz de Fora, Minas Gerais, numa casa situada no Alto dos Passos, hoje av. Rio Branco, "às margens de um rio-afluente, de águas pardas, o Paraibuna, que fazia muita força para atingir os pés do pai Paraíba". (em Juiz Fora, Minas Gerais). Nos anos de 1912 a 1915, Belmiro Braga deu-lhe as primeiras aulas de poesia e literatura. Aos 9 anos diz ter tido uma revelação poética ao assistir a passagem do cometa Halley. Em 1917, uma nova revelação: fugiu do colégio em Niterói para assistir, no Rio de Janeiro, às apresentações do bailarino Nijinski e assim desistiu dos estudos. Começou a colaborar com o jornal A Tarde de Juiz de Fora, em que além de escrever artigos, matem uma coluna intitulada "Chronica Mundana" que assina, no início, com a sigla MMM (Murilo Monteiro Mendes) e depois com o pseudônimo de Medinacelli. Mudou-se definitivamente para o Rio em 1921, mantendo a colaboração com A Tarde de Juiz de Fora, onde publica "Bilhetes do Rio", sempre com o seu pseudônimo. Os anos de 1924 a 1929 foram dedicados à formação cultural e à luta contra a instabilidade profissional. Foi arquivista no Ministério da Fazenda, onde conheceu seu amigo Ismael Nery, artista plástico que já desenvolvia a arte surrealista, e funcionário do Banco Mercantil. Nesse período publica poemas em revistas modernistas como "Verde" e "Revista de Antropofagia". Seu primeiro livro, "Poemas", é publicado em 1930. É agraciado com o Prêmio Graça Aranha. Converte-se ao catolicismo em 1934, por conta da morte de Ismael Nery. Torna-se inspetor de ensino em 1935. Em 1940, conhece Maria da Saudade Cortesão, com quem se casaria em 1947. Com tuberculose, é internado em sanatório na região de Petrópolis, em 1934. Em 1946, torna-se escrivão da 4ª Vara de Família do Distrito Federal. Cumpre missão cultural na Europa, proferindo conferência na Sorbonne

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