Big Brother Brasil
2006), outros afirmam que o Big Brother mudou a prÛpria cultura, ao tornar a performance da autenticidade uma caracterÌstica chave da interaÁ„o humana
(ANDREJEVIC 2005). O interesse despertado È tal, que podemos achar trabalhos abordando o programa a partir de disciplinas t„o diversas quanto a psicologia
(BEATTIE 2003), os estudos de gÍnero (STARRS 2004), a ling¸Ìstica
(THORNBORROW & MORRIS 2004), o teatro (LAVENDER 2003), e atÈ mesmo a antropologia da religi„o (DUTTON 2006). Na ·rea da comunicaÁ„o, podemos encontrar in˙meros artigos e capÌtulos publicados sobre o Big Brother ñ incluindo uma ediÁ„o inteiramente dedicada ao programa na revista acadÍmica Television and
New Media no ano de 2002 ñ, alÈm da colet‚nea de ensaios editada por Ernest
Mathijs e Janet Jones no livro Big Brother International, onde s„o investigadas versıes do programa exibidas em diferentes paÌses, e sob v·rias perspectivas. Isto sem mencionar os in˙meros livros e readers analisando o gÍnero dos reality shows, onde o Big Brother È freq¸entemente citado com destaque.
De um modo geral, os trabalhos acadÍmicos sobre o novo formato tentam entender este reality show sob a Ûtica dos estudos culturais e midi·ticos. Algumas destas an·lises investigam as implicaÁıes da transmiss„o multi-plataforma2 no processo de recepÁ„o do programa (JONES 2004; ROSCOE 2004a; TINCKNELL &
RAGHURAM 2002), outras se preocupam em estudar as possibilidades abertas pela interatividade oferecida pelo Big Brother (CORNER 2002; HOLMES 2004). TambÈm podemos encontrar trabalhos que problematizam o conceito de autenticidade junto aos f„s do reality show (ANDACHT 2004; HILL