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Na tentativa de salvar a Mesbla e o Mappin, Mansur colocou à frente das empresas o executivo João Paulo Amaral. Mas João Paulo logo se deu conta de que estava diante de uma daquelas missões tidas como impossíveis. A falta de dinheiro no caixa era mais grave do que se pensava, os atrasos do pagamento de fornecedores, crônicos. Em seguida, começou uma série de pedidos de falência, além de ameaças de despejo em todos os shoppings onde as lojas exibiam suas marcas.

Mansur tentou usar de seu prestígio junto a políticos e até mesmo da pressão dos funcionários da Mesbla e do Mappin, por meio de passeatas, para conseguir dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, um banco público. Ao mesmo tempo, buscava algum grupo estrangeiro interessado em adquirir as lojas. Sua credibilidade, no entanto, começou a ser posta em dúvida quando passou a divulgar informações falsas para concretizar o negócio. Ao mesmo tempo, a administração de seu banco começou a ser investigada e se apuraram práticas fraudulentas, que resultaram em sua liquidação. Por conta dessas práticas, Mansur chegou a ser preso e teve seus bens bloqueados. Um novo pedido de prisão foi feito por sua ex-mulher, a quem não pagava pensão alimentícia.

Diante de tantos problemas, Mansur se desinteressou da sorte da Mesbla e do Mappin. Voou para Londres e não voltou mais ao Brasil. A falência de ambas as empresas foi decretada em julho de 1999, e a última loja da Mesbla a fechar suas portas foi a filial de Niterói, em 24 de agosto de 1999.

Na mesma época, encerraram suas atividades as Lojas Brasileiras e a G. Aronson, duas empresas varejistas de capital nacional. Desde então, o mercado de varejo brasileiro teve de concorrer com empresas estrangeiras.

Em 2009, chegou a ser anunciada a volta da Mesbla: uma empresa de comércio eletrônico negociou a compra dos direitos de uso do nome com Mansur e pretendia inaugurar um site voltado ao público feminino em março de 2010, com lançamento oficial

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