BEXIGA NEUROGÊNCIA APLICADA À SISTEMATIZAÇÃO DA ENFERMAGEM: ESTUDO DE CASO

BEXIGA NEUROGÊNCIA APLICADA À SISTEMATIZAÇÃO DA ENFERMAGEM: ESTUDO DE CASO

INTRODUÇÃO: O ato de urinar é uma das funções mais complexas que o ser humano realiza. Partes do sistema nervoso e muscular se inter-relacionam, formando uma trama ainda não completamente compreendida. Fibras musculares lisas e estriadas promovem contração e relaxamento, com a finalidade de manter um gradiente de pressão que assegure o armazenamento de urina na bexiga e sua liberação no momento conveniente. Apesar de existirem terminações simpáticas e parassimpáticas distribuídas ao longo de toda a bexiga e região esfincteriana, sabe-se que o músculo vesical (detrusor) é rico em receptores colinérgicos, sendo a região esfincteriana controlada principalmente por receptores adrenérgicos do tipo alfa. A falha desse mecanismo, que foi denominado de esfíncter, produz os mais variados graus de incontinência urinária. A principal causa de bexiga neurogênica na infância é a mielodisplasia, que tem na meningocele e mielomeningocele as anomalias encontradas com maior freqüência. O principal sintoma da bexiga neurogênica, independente da sua etiologia, é a incontinência urinária, a qual pode ser verdadeira ou paradoxal. OBJETIVO: Apresentar a assistência de enfermagem prestada a uma paciente com bexiga neurogênica, focalizando os diagnósticos e as intervenções de Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem ancorada no relato de experiência, vivenciado por acadêmicos do 6º período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, durante a prática hospitalar da disciplina de Atenção integral a saúde em média complexidade no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB). Onde a coleta de dados procedeu- se a partir de entrevista, evoluções médicas, de enfermagem, prescrições e exames realizados, além dos exames físicos e a anamnese realizada. Aplicou-se o SAE, para elaboração dos diagnósticos segundo a taxonomia da NANDA e