Benedict Arnderson

Ministério da Educação
Instituto Federal de Goiás
Departamento da Área acadêmica I
Coordenação de Ciências Humanas e Filosofia
Curso de Licenciatura em História
Disciplina: História Contemporânea I
Professor: Paulo Miguel
Aluno: Paulo Henrique Santos Ferreira
Resenha Critica
ANDERSON, Benedict R. Comunidade imaginadas: reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Cap. 1 Raízes Culturais.
O autor entra na sua discussão, analisando os símbolos mais impressionantes da cultura moderna, referente ao nacionalismo, que são os cenotáfios e os túmulos de soldados desconhecidos, compostos de significados que refletem as características das imagens, como já citado, do nacionalismo. De forma mais abrangente, o autor traz uma análise da origem das raízes culturais da Europa do século XVIII, que exatamente tratava-se de um período de declínio do pensamento religioso, e o que se refere também ao privilégio de uma determinada língua com relação a verdade e o significado do ser humano.
De certa forma o nacionalismo, possui uma preocupação com a mortalidade e a imortalidade, permeando uma maior preocupação com os imaginários religiosos, por isso o autor inicia discutindo as raízes do nacionalismo através da morte (cenotáfios e os túmulos de soldados desconhecidos), pois assim como qualquer característica pessoal, é um fator que não se pode evitar. O autor coloca em pauta a necessidade de pensar a construção da nação através dessas origens e esses sistemas culturais, que são: A mudança do Latim, a propagação e características de uma vernáculo, referente a uma suposta construção de uma nação, que constituíram a queda da comunidade imaginada do cristianismo, assim como o surgimento de línguas para delimitação de uma consciência de um nacionalismo.
O grande papel das religiões foi o processo de legitimação e exploração e principalmente a preocupação “com o homem no universo, o homem enquanto espécie e contingência da vida”