Baía de Guanabara

Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis-
Unidade Rio de Janeiro

TRABALHO DE GEOGRAFIA
(Tema: Baía de Guanabara)

Out/2006
INTRODUÇÃO

A Baia de Guanabara foi um elemento fundamental durante a ocupação do Território Fluminense devido, principalmente a sua formação geológica, que dá seu aspecto de amplitude e de abrigo, por ser ladeados por dois morros, o Pão de Açúcar e o de Santa, formando uma proteção natural que juntamente com sua boa profundidade e espaço para ancoragem de navios, chegando a 28 quilômetros na sua maior extensão. Devido a essas importâncias geográficas, em suas pontas de entrada forma construídas duas fortalezas para sua proteção, a de Santa Cruz e a de São João, sendo assim uma das baias mais fortificadas, com mais nove outras Fortalezas dentro dela. Com essas características, a Baía passou a ser um importante porto da cidade, tornando-a um importante centro econômico.

ASPECTOS FÍSICOS

(Foto Via Satélite da Baía)

A baía é a resultante de uma depressão tectônica formada no Cenozóico, entre dois blocos de falha geológica: a chamada Serra dos Órgãos e diversos maciços costeiros, menores.
Constitui a segunda maior baía, em extensão, do litoral brasileiro, com uma área de aproximadamente 380 km².
Considerando-se a sua barra como uma linha imaginária que se estende da ponta de Copacabana até à ponta de Itaipú, esta sofre um estreitamento entre a ponta da Fortaleza de São João, na cidade do Rio de Janeiro, e a ponta da Fortaleza de Santa Cruz, na de Niterói, com uma largura aproximada de 1.600 metros. Relativamente a meio dessa passagem, ergue-se uma laje rochosa (ilha da Laje), utilizada desde os colonizadores como ponto de apoio à defesa da barra, o atual Forte Tamadaré (antigo Forte da Laje).
As profundidades médias na baía são de 3 metros na área do fundo, 8,3 metros na altura da Ponte Presidente Costa e Silva