Baton boka loka

2927 palavras 12 páginas
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
1.1. Art.45, Art.22 e Art.6 do Código de Auto-Regulamentação Publicitária
2. OS ESCLARECIMENTOS DO ANUNCIANTE E SUA AGÊNCIA
3. O VOTO DO RELATOR
4. A DECISÃO DA PRIMEIRA CÂMARA
5. O RECURSO À SEGUNDA INSTÂNCIA
6. A DECISÃO DA SEGUNDA INSTÂNCIA
7. O VOTO DA RELATORIA NA SESSÃO PLENÁRIA
8. A DECISÃO DA SESSÀO PLENÁRIA DO CONSELHO DE ÉTICA
9. A DECISÃO DA REDE GLOBO
10. CONCLUSÃO
11. BIBLIOGRAFIA

1. INTRODUÇÃO

Em 1987, a Rede Globo programou a transmissão de uma novela no seu horário mais nobre, depois do Jornal Nacional, com título de Boka Loka. O laboratório Sadarlina desenvolveu um batom com essa marca e sua agência, SYM Serviços de Marketing e Comunicação, criou dois comerciais para veiculação exclusiva nos intervalos da novela. Nos dois comerciais, “Poste” e “Banana”, mulheres bonitas e elegantes envolviam-se em pequenos incidentes desagradáveis, como esbarrar num poste, escorregar numa casca de banana, receber um espirro de lama da sarjeta jogado por um carro e outros semelhantes. Elas reagiam com palavrões – mas sem áudio de voz. No entanto, seus rostos eram mostrados em close-up e seus lábios moviam-se em câmera lenta, o que permitia à telespectadora compreender cada palavra enunciada enquanto admirava o resultado do uso do batom. Em Abril daquele ano, a Rede Globo submeteu o assunto à consideração do CONAR Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária. O CONAR não aceita censurar publicidade antes de sua veiculação. Mas aceita consultas dos seus associados em duas circunstâncias. De anunciantes e agências, sobre a adequação de publicidade sua ao Código. A diretora executiva aponta probabilidades baseadas em interpretações semelhantes pelo Conselho de Ética. Mas a decisão de prosseguir ou não com a utilização da peça e do anunciante e sua agência e a consulta não impede reclamações de partes queixosas.

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