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ETA: Grupo separatista luta pela independência do País Basco
O papel da imprensa nacional tem gerado críticas de militantes separatistas bascos, que consideram a imprensa conivente com "Madrid" (ou seja, com o governo central) e contra o movimento separatista. O isolamento que o País Basco vem sofrendo, assim como o estereótipo de que seria violento, provocado pelos atos terroristas do ETA (em euskara, língua basca, "Euskadi ta Askatasuna" ou, em português, "Pátria Basca e Liberdade")2 tem levado o governo basco a reagir na tentativa de reverter esta imagem. O turismo, ainda tímido na região, se concentra mais na litorânea San Sebastián. Porém, com a inauguração do Museo Guggenheim Bilbao (museu de arte contemporânea) o fluxo turístico em Bilbao, capital do País Basco, tem tido um aumento considerável. O mundo contemporâneo (principalmente na década de 90) tem sido marcado por diversos conflitos nacionalistas, étnicos e religiosos até, então, ofuscados por quase quatro décadas de guerra fria. Estes conflitos se intensificaram na década de 90 com a queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, e o enfraquecimento dos países do então bloco soviético, atolados em crises econômicas.
Pode-se pontuar o início da chamada Guerra Fria, em 1949, quando tem início a hegemonia internacional dos Estados Unidos e da URSS, com a criação da República
Federal da Alemanha (RFA) ou Alemanha Ocidental, marcada pelo regime capitalista, e a República Democrática Alemã (RDA) ou Alemanha Oriental, socialista. A RFA tem grande desenvolvimento com a ajuda econômica norte-americana (Plano Marshall). Por outro lado, a RDA enfrenta sérios problemas desenvolvimentistas, econômicos e sociais. A crise se agrava quando a RFA ingressa na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e em resposta a RDA ingressa no Pacto de Varsóvia (aliança militar liderada pela antiga URSS). O ápice do conflito vai acontecer quando a URSS, preocupada com o