banner MOSTRA 1

O SENTIMENTO OCEÂNICO REEDITADO PELO
SENTIMENTO DO EU, DEMARCADO DE TUDO O MAIS
Autores artigo: Paulo Martins, Profª Drª Marina Pinheiro.
Equipe de Apresentação: Carla Torres, Eliab Lincom, Luciana Maria, Marliza Melo.
Introdução e objetivo

A Dissolução do Eu e o Retorno ao Informe como Forma de
Recriação de Si

RESUMO:
As novas formas de ressignificação do Eu ou mesmo de satisfação das necessidades de reedição para encontrar-se com o informe, mesmo que para isso o sujeito se encontre ressignificado através das mutilações corpóreas, ou através das novas formas de liberação da energia psíquica, com a ajuda dos ciberespaços de bate-papo virtual, é o que será tratado neste artigo. O sujeito, componente de uma sociedade contemporânea que mergulha no mais profundo movimento de ressignificação da subjetividade, outrora nunca vista, se vê como autor de sua existência até mesmo da existência biológica, reeditando seu corpo para singularizar-se da alteridade. E ainda sendo estimulado pelas tecnologias a entrar num mundo sem fim nem limites de aprofundamento sua entidade psíquica.

O homem se destruirá um dia? Ou a pergunta correta seria: O homem se transformará um dia, autorando assim, talvez, o que poderíamos chamar de “uma nova espécie”? Espécie esta, não criada por um ser divino ou mesmo como um resultado de um processo evolutivo externo a si, como na filogênese (para mencionarmos rapidamente, aqui, as duas teorias que mais influenciaram a humanidade ao longo dos tempos – a criacionista e a evolucionista), mas sim, criada pela necessidade de ressignificação ao defrontar-se com a realidade que lhe fora determinada biologicamente.
Portanto, determinada culturalmente. “Puseram-me assim no mundo”;
“eu não me escolhi”; “eu não sou meu corpo”, talvez sejam questões que perpassem o conteúdo inconsciente do sujeito em conflito com sua própria identidade corpórea.

Desenvolvendo o tema:
Para começar um discurso em que se coloquem os fundamentos e diálogos do sujeito na