Banfo

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apud Casado (2002, p.249). “Antes da revolução industrial a motivação tinha forma de medo, punição - física financeira ou social.”

Verifica-se desta forma que a punição era uma forma de motivar os colaboradores em um ambiente organizacional e o medo instalava-se neste ambiente de trabalho. Estas punições não eram realizadas somente de forma psicológica, apareciam também sob forma de restrições financeiras, e diversas vezes foram caracterizadas no sentido real sob a forma de lesão de ordem física. Com a industrialização maciça veio à cultura de produtividade em larga escala, e essa preocupação com produtividade, exigia um melhoramento dos procedimentos e, por conseguinte, novas maneiras de uniformizar as atividades.

Em contrapartida no Taylorismo, o método de racionalizar a produção, de primar a todo custo pelo aumento da produtividade do trabalho, desta forma "economizando tempo”, aperfeiçoou a divisão social do trabalho inserida pelo sistema de fábrica, assegurando definitivamente o controle do tempo do trabalhador pela classe dominante, e difundindo sempre a idéia que para se motivar o trabalhador é necessário que se utilize o dinheiro, como forma de acompanhar a motivação na produtividade. Essas idéias levaram a uma idealização errada de motivação no trabalho.

A administração científica de Taylor passa a defender o uso de formas de controle sobre os subordinados e, no ambiente que antes era da punição, surgiu uma nova crença de que o dinheiro seria a principal forma de incentivar o trabalhador a produzir. Se a preocupação de antes era descobrir o que se deveria promover para motivar as pessoas, nos dias contemporâneos o discurso organizacional sobre motivação caminha para o vértice do prazer na execução das tarefas, excluindo a suposição de que o trabalho seja algo desagradável, retira-se do trabalhador ou mau ou o bom desempenho e eficiência e colocase a responsabilidade ao supervisor. (CASADO, 2002, p.249-250).

Seguindo este pensamento, é esperado que o

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