Bancos de esperma e ovócitos

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Os bancos de esperma e ovócitos, são instituições de depósito e armazenamento de sémen e óvulos. Estes depósitos são depois utilizados, por exemplo, para problemas de infertilidade masculina e/ou feminina, falta total de esperma e/ou ovócitos, sida e doenças hereditárias transmissíveis. Os dois primeiros bancos de gâmetas foram abertos em 1965 em Iowa City, EUA e Tóquio, Japão.
Em Portugal a informação sobre os centros de reprodução medicamente assistida é bastante escassa, chegando quase a ser inexistente.
Poucas são as pessoas que têm conhecimento que o único banco de gâmetas publico-português se situa no porto, mais concretamente na maternidade Júlio Dinis.
Este banco foi criado e inaugurado pelo centro hospitalar do Porto, no dia 24 de maio de 2011, tendo como finalidade disponibilizar gâmetas para todo o país. Sendo, que foram precisos cerca de 6 meses até os óvulos e os espermatozóides poderem ser disponibilizados aos casais inférteis. Apesar de nos encontrarmos em pleno século vinte e um ainda existe países que não permitem a existência de bancos de gâmetas como é o caso de Itália.
O processo de recorrer a um banco de gâmetas poderá ser demorado, uma vez que, como pode ser comprovado com o visionamento das leis portuguesas acima transcritas, é necessário que os gâmetas passem por um processo, com duração de seis meses, de selecção criteriosa e a um conjunto de análises para perceber se não há nenhuma doença contagiosa a instalar-se e garantir que os gâmetas são excelentes.
Por lei a doação deve ser anónima, voluntária e espontânea, não devendo existir qualquer relação comercial. Mas esta lei é também relativa, tendo sido já reformulada em diversos países. Muitos países já aboliram a doação anónima de esperma, sendo o contrário proibido, como é o caso da Washington, suécia, Áustria e reino unido. Nos estados unidos, partir dos dezoitos anos de idade, a pessoa resultante de uma técnica de reprodução medicamente assistida tem o direito de saber o nome do

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