bahia

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O Brasil mergulhava num dos mais conturbados períodos da sua história no ano de 1831. A abdicação de dom Pedro I, figura central e símbolo da independência nacional, marca o início do Período Regencial (1831-1840), fase em que o signo do conflito vigorou. Inúmeras revoltas, em diversos pontos da nação, eclodiram tão logo o trono ficou vago (esperava-se a maioridade do herdeiro de Pedro I). Esses movimentos tinham objetivos e perfis variados envolvendo, em muitos casos, alianças bastante heterogêneas, sempre guiadas por insatisfações em relação ao sistema político da regência. Todavia, enquanto membros das camadas alta e média da sociedade se revoltavam por motivos quase que exclusivamente políticos, setores das classes menos favorecidas lutavam por objetivos mais ligados às suas duras condições.
A questão indígena vivia uma fase nova desde a segunda metade do século
XVIII. Em primeiro lugar, o Diretório Pombalino trouxera algumas mudanças importantes no regime de aldeamento, destacando-se a laicização da diretoria das aldeias e o maior incentivo à incorporação física e étnica dos índios ao conjunto de súditos do império português. A emancipação política nacional (1822) não veio acompanhada de uma política indigenista Clara e coordenada. Essa lacuna resultou em abusos e subtrações dos bens das aldeias. Atuando nesse sentido estavam autoridades diversas e moradores do entorno dos núcleos de aldeamento. Os conflitos tornaram-se bastante comuns e, por vezes, a saída para muitos índios era a revolta.
O Período Regencial é a época em que explode uma revolta indígena de consideráveis proporções. Um grupo de cerca de duzentos índios aldeados da Pedra
Branca se rebela no ano de 1834. As motivações deste levante, o seu transcurso, assim como as suas consequências para a aldeia são o objeto deste trabalho. Previamente falando, a problemática mencionada no parágrafo anterior é a raiz daquela deflagração.
Mas os aspectos peculiares da história local não

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