Bacia Hidrográfica do Parnaíba

Esta é uma das doze regiões hidrográficas do território brasileiro. Tal conjunto entende-se pelos estados do Piauí, Maranhão e trechos do estado do Ceará, e seu bioma varia da Caatinga, passando a Floresta Tropical, terminando na área de Vegetação Litorânea.

O Rio Parnaíba é o principal da região, com aproximadamente 1.400 km de extensão. A principal área habitada da bacia hidrográfica, é a cidade de Teresina, capital do estado do Piauí, e, apesar da extensão do Parnaíba e seus afluentes, a área caracteriza-se pelos índices críticos de abastecimento de água, rede de saneamento básico e tratamento de esgoto. Tal déficit de abastecimento, geralmente é citado como fator principal do escasso desenvolvimento da área da bacia.

Mesmo assim, considerando os períodos de escassez e diminuição do volume de água na bacia, esta é considerada, ao lado das Bacias do Amazonas e do Paraná uma das três grandes bacias sedimentares brasileiras.
Onde se localiza sua nascente? Apelidado de "Velho Monge”, o principal rio da bacia nasce nos contrafortes da chapada das Mangabeiras, confluência de três outros rios: Água Quente, na divisa de Maranhão e Piauí, Curriola e Lontra, ambos no território do estado piauiense. Este corre cerca de 1450 quilômetros até sua desembocadura (foz) no Oceano Atlântico, servindo, ao longo de todo seu curso, de divisa entre Maranhão e Piauí.

São três os seus principais cursos: Alto, Médio e Baixo Parnaíba.

No Médio Parnaíba, na altura da cidade piauiense de Guadalupe, encontra-se a barragem de Boa Esperança, que impulsiona a usina de mesmo nome, geradora de energia integrante do sistema CHESF.

É importante ressaltar que a bacia possui mais de três mil quilômetros de rios perenes, centenas de lagoas e ainda metade da água do subsolo do nordeste brasileiro, avaliadas em 10 milhões de metros cúbicos ao ano.

Os afluentes mais importantes do Parnaíba, do lado do Piauí são os rios Gurgueia, Uruçuí-Preto,