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O Filmes Confiar apresenta uma mensagem de alerta a adolescentes e aos pais, que ficam mais neuróticos ou protecionistas sem saber o que os filhos andam vendo ou fazendo na internet, na companhia do seu netbook e de quem quer que esteja do outro lado. "cuidado com quem você fala na internet" ou "não confiar em estranhos" parece ressoar sobre assunto já conhecido.
A jovem Annie de 14 anos passava as noites no seu computador que ganhou de seu pai, com seu amigo virtual Charlie. Tímida, mas não introspectiva, a jovem é prestativa e amável aos pais Will e Lynn. Ocasionalmente, Annie descobre que Charlie mentiu a sua idade, o que ela ignora e perdoa com um pedido de desculpas. Mas, ao conhecê-lo em um encontro no shopping, ela descobre que ele é um homem maduro que não hesita em levá-la a um motel e a abusar sexualmente. Configurando, pedofilia que é classificada como uma desordem mental e de personalidade do adulto, e também como um desvio sexual, pela Organização Mundial de Saúde. Os atos sexuais entre adultos e crianças (resultantes em coito ou não) é um crime na legislação de inúmeros países. Em alguns países, o assédio sexual a tais crianças, por meio da Internet, também constitui crime. Outras práticas correlatas, como divulgar a pornografia infantil ou fazer sua apologia, também configuram atos ilícitos classificados por muitos países como crime.
As consequências para ela e a família são desastrosas, as suas mudanças de comportamento são enormes: de garota infantil, vibrante e alegre, ela se revela introvertida e agressiva, e muitas vezes, inserindo-se em uma particular espécie de síndrome, Síndrome de Estocolmo onde as vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos raptores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas