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O rococó desenvolveu-se principalmente na França, a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", procurava refletir o comportamento da elite francesa da época. Foi uma transição da arte barroca teatral e majestosa, que expressava o poder absolutista, migrando para uma arte mais sutil e graciosa, que buscava expressar o sentimental.
Os temas mais utilizados eram cenas sensuais ou galantes da vida cortesã, situações íntimas, pastorais, motivos religiosos e tentava buscar a estilização em ornatos e molduras.
Watteau, mestre desse novo gênero, desenvolvia suas obras dando uma imagem realista da forma como a sociedade se divertia, porém, o próprio pintor deixava sempre uma distância melancólica em relação as cenas representadas. Por causa de seus quadros amorosos, ele se tornou um dos pintores que mais retratou o estilo. Essas cenas que ele reproduzia não se limitava a temas religiosos e históricos.
Boucher e Fragonard obtiveram grande sucesso, pois procuravam espelhar e ao mesmo tempo criar o gosto dos princípios disseminados no século XVIII.
Devido a frivolidade de suas obras, os artistas do Rococó começaram a ser criticados pelos contemporâneos iluministas, desmerecendo suas obras que glorificavam a nobreza.
A simplicidade e objetividade exigidas encontram-se nas obras de Chardin. Esse artista dirigia o olhar para fora do mundo da fantasia e procurava retratar a vida da burguesia da época. Nessas pinturas, a tranquilidade e concentração de tons mais vivos foram combinadas com um brilhante tratamento pictórico.
Na Inglaterra, O espirito marcado pelo Iluminismo influenciou também a visão da arte. Rejeitava-se a pintura barroca e as tendências decorativas da pintura contemporânea, consideradas vazias e decadentes. Procurava-se, pelo contrário, uma arte que representasse sentimentos genuínos. Assim, os temas religiosos não eram de grande interesse.
William Hogarth conseguiu extrair do rococó uma atmosfera genuinamente