Azeite de Oliva

Centro Universitário Integrado da Bahia FIB / Estácio

Curso: Gastronomia

Turma: 3002 – Noturno

Semestre: 3º.

Cozinha Mediterrânea

AZEITE DE OLIVA

Salvador – setembro – 2013
AZEITE DE OLIVA
Não se sabe ao certo a origem da oliveira, planta que produz a azeitona, matéria-prima, que após seu esmagamento transforma-se nesse óleo, chamado azeite. Os cientistas já encontraram traços, datados de vários milhares de anos antes de Cristo, principalmente, nas regiões que compõem a bacia do Mar Mediterrâneo. Escavações, na Grécia, relatam técnicas desenvolvidas de extração, produção e conservação, em torno de 1.500 a.C.
No Egito, já era conhecido por volta de 1.325 a.C. Na tumba do Faraó Tuntankamon, foram encontrados D.N.A. do azeite. Nesse país, era utilizado como alimento, remédio, fins religiosos e até como fonte de energia, na iluminação das casas, como combustível das lâmpadas e lamparinas.
As oliveiras, assim como, os vinhos e o trigo, faziam parte da base econômica da Roma Antiga, eram plantadas por todo o Império. Grande parte da receita os tributos cobrados, proviam do comércio do azeite.
O seu consumo cresceu no final da Idade Média, porém sua maior expansão teve lugar no período Renascentista, sobretudo nas regiões da Toscana – Itália e Catalunha, na Espanha. As azeitonas foram uns dos principais itens da pauta de exportação européia, entre os séculos XVI e XVII.
Os azeites de oliva, apresentam grandes diferenças de acordo com o “terroir” e com a variedade de azeitona cultivada. A qualidade também depende da maturidade do fruto, da maneira como foram colhidos, a adequação do transporte, da forma de armazenagem, do processamento e da conservação.
A União Européia – UE, principal área de produção mundial, utiliza uma classificação dos azeites baseada no sistema de Origem Controlada, ou, “Appellation Controllé” dos franceses para o vinho, o qual determina em que região certas variedades podem ser plantadas e quais as