avaliação

CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS

Atualmente a educação brasileira tem como grande desafio promover a aprendizagem de todos os estudantes e lhes assegurar uma trajetória de sucesso dentro da escola. Para isso, é necessário valorizar as formas de pensar, sentir, agir e atuar para garantir a permanência do estudante na sala. Nessa perspectiva, consideramos fundamental a constituição de um conceito de avaliação escolar que atenda às necessidades de escolarização dos estudantes de maneira mais ampla na educação atual. E, se o movimento amplo da sociedade impõe um novo tipo de escola, impõe, também, a necessidade de um novo referencial para a constituição dos processos de avaliação que seja mais eficiente e eficaz.

O ato de avaliar

A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós educadores, educandos, gestores, coordenadores tanto nas escolas públicas quanto particulares, todos nós estamos comprometidos com as mudanças que vem ocorrendo no processo de avaliar ao longo dos anos. “A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra, ela faz parte do seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível” (LUCKESI, 2002, p. 118).
Entretanto, atualmente a prática da avaliação escolar determinou como função do ato de avaliar a classificação. Neste sentido, a avaliação apresenta uma forte tendência que é a de classificar o estudante e estimular a submissão do poder, esquecendo a função diagnóstica que por sua vez iria possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o que foi avaliado.
De acordo com LUCKESI:

A avaliação que se pratica na escola é a avaliação da culpa, pois as notas são usadas para fundamentar necessidades de classificação de alunos, onde são comparados desempenhos e não objetivos que se deseja atingir. (2002, p. 35).

O ato de avaliar não pode ser entendido como um momento final do processo em que se verifica o que o estudante alcançou. Pois segundo Moretto:

A avaliação tem sido um