Avaliação língua portuguesa - 6º ano
Use o texto a seguir como base para responder as questões 1, 2 e 3:
Irapuru – o canto que encanta
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera. Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no no próprio local.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro irapuru, que, mesmo com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza.
(Waldemar de Andrade e Silva. Lenda e mitos dos índios brasileiros. São Paulo: FTD, 1997.)
1. Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou porque
(A) apaixonou-se por uma índia de outra tribo.
(B) encontrou uma flauta encantada.
(C) dormiu à sombra de uma árvore.
(D) foi mordido por uma cobra.
2. No trecho “Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada.” Do primeiro parágrafo do texto “Irapuru – o canto que encanta”, o termo destacado se refere
(A) ao grande dia.
(B) ao certo jovem.
(C) à bela Mainá.
(D) a sua tribo.
3. Para conceder a paz a Catuboré, o Deus Tupã
(A) transformou a alma do jovem no pássaro irapuru.
(B) desapareceu com todas as cobras venenosas.
(C) criou a primavera para celebrar o casamento.
(D) convocou toda a tribo para tocar flauta.
A lebre e a tartaruga
Era uma vez... uma