avaliação de projeto

Justificativa No processo histórico da avaliação verificamos constante evolução, estando sempre em continua mudança. Assim o atual sistema de avaliação é mais um marco neste longo processo histórico. Através do tempo, são verificados as principais tendências e desenvolvimento do processo avaliativo em diferentes fases históricas. O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente vinculado ao desejo de compreender, explicar, julgar e alterar o real. A avaliação é o momento de produção de conhecimento, o ato de “avaliar, segundo Suchman, 1967 é basicamente um julgamento de valor, é uma atribuição de valor. É um processo individual / coletivo contínuo; inerente as ações humanas”. Segundo Worthen 2004; o conceito de avaliação é disperso de definições sem que se alcance, entre os profissionais e teóricos do campo, uma designação de seu significado aceita por todos. Trata-se de um grande número de fenômenos distintos. As primeiras tentativas de avaliação de serviços e programas no campo social, segundo Suchman, foram no setor de administração pública, ainda no século XVII, buscando monitorar e melhorar a eficácia dos serviços ofertados a população. Desenvolveu-se dentro da referência do método científico como meio de aferir o modo de tratar problemas sociais em face das mudanças na estrutura e cultura das sociedades. Somente após a II GM a avaliação, como pesquisa volta-se para a busca de “aferição de processos e resultados de ações sociais com vistas a estabelecer padrões de atendimento na oferta de serviços sociais públicos”. Com o pacto social forjado pelo “Welfare State” com a perspectiva de proteção social voltada para assegurar políticas universalistas, reconhecidas como direitos dos cidadãos, a avaliação ganha importância na produção de conhecimentos sobre políticas públicas e necessidades sociais. Entre os anos 50 e 70 se amplia o desenvolvimento no campo da pesquisa avaliativa de programas sociais, com