Automobilistica 2

2457 palavras 10 páginas
Ciclo Otto
Este ciclo termodinâmico está presente, por exemplo, em motores a combustão interna, que utilizam combustíveis com alto poder calorífico e que queimam rapidamente (explosão), elevando a pressão no interior do cilindro enquanto o volume permanece constante. Um motor de automóvel movido à gasolina ou álcool funciona sob este ciclo.
Descrição teórica dos quatro tempos de um motor associados ao ciclo Otto
1º Tempo: Admissão (isobárica).
Com o pistão -êmbolo- no PMS -ponto morto superior- o comando de válvulas abre a válvula de admissão, a inércia do virabrequim -eixo de manivelas- movimenta a biela que move o pistão a caminho do PMI - ponto morto inferior -, ao se movimentar o pistão reduz a pressão no interior do cilindro e, o vácuo criado, aspira a mistura ar/ combustível praticamente sem mudança de pressão.
O volume do cilindro é preenchido de mistura ar/ combustível com pressão aproximada de uma atmosfera.
Válvula de admissão: aberta.
Válvula de escape: fechada.
2º Tempo: Compressão (adiabática), início do ciclo Otto.
Com o pistão no PMI a válvula de admissão se fecha e o virabrequim, que continua a girar, empurra o pistão a caminho do PMS comprimindo a mistura ar/ combustível na câmara de combustão, sem haver troca de energia térmica com o meio.
Alguns graus, da rotação do virabrequim, antes do pistão atingir o PMS a mistura ar/ combustível é inflamada pela injeção criada pela vela de ignição. O processo químico de combustão da mistura ar/ combustível requer algum tempo, constante, por este motivo ela acontece no final do segundo tempo e se adianta quando a rotação do motor aumenta - RPM.
Válvula de admissão: fechada.
Válvula de escape: fechada.
3º Tempo:
Único que fornece energia mecânica.
- Expansão (adiabática).
A combustão é rápida e intensa, uma explosão, e aumenta instantaneamente a pressão e a temperatura no interior da câmara de combustão; numa analogia, dá uma martelada na cabeça do pistão; o empurrando para o PMI, forçando o giro do

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