Autobiografia

No dia 29 de dezembro de 1987, às 14h, cheguei ao mundo, mais exato ao planeta Terra, Brasil, Rio de Janeiro, capital, Bangu, hospital das clínicas Bangu. Filha de uma carioca com baiano, caçula de quatro irmãos, uma por parte de mãe e outros três por parte pai e no final sendo filha única entre meus pais. Cujo me batizaram como Jéssica, de origem hebraica e com significado abraçada pelo senhor. Tiraram esse nome de um filme que assistiram durante a gestação e que até hoje não lembram o nome do filme. Eu tive uma infância muito boa, quando ia para casa da minha avó materna soltava pipa, jogava pião, bola de gude, subia em árvore, pois nessa época as crianças da minha idade, eram os meus primos, então eu brincava com os eles, com coisas de meninos ou sem ninguém. Logo, optava em brincar com eles. E acabei tendo a oportunidade que poucas meninas tiveram. Lembro claramente que meu avô que ficava bravo, porque não gostava que meninas tivesse marcas de machucados nas pernas, como meninos. Tornava-se até engraçado, mas também era o xodó, tinha essa vantagem. E na minha infância morei com meus pais na casa da minha avó paterna e ela não gostava que brincasse dentro de casa, quando ela saia os ratos faziam a festa, eu e meu irmão, andávamos de patins dentro de casa, jogava pingue pongue, via televisão dela que era na sala e melhor disso tudo que tínhamos a cobertura dos meus pais. E meu pai ficava na janela vigiando, quando ela apontava na esquina da rua, fechamos a mesa, a televisão já tinha desligando um pouco antes, pois quando ela chegava colocava a mão em cima para saber se estava quente, assim ela descobria se tínhamos usado ou não. E eu e meu irmão adorávamos mexer com ela, nos escondíamos dentro do armário ou de baixo da cama na hora dela dormir, imagina como ela ficava brava conosco. Ah, como minha infância foi maravilhosa, não tínhamos dinheiro, mas fomos muito felizes nessa época. E com passar do tempo, cresci, fui criando responsabilidade e cobrando