Austenita retida

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Martensita e Austenita Retida Autor: George F. Vander Voort Empresa: Struers Inc. Site: www.buehler.com Email: George.VanderVoort@buehler.com Fonte: Industrial Heating - Edição 10/2010 O desenvolvimento da martensita é uma etapa crítica em muitos ciclos de tratamento térmico. Este artigo examina as condições sob as quais a austenita é retida e os problemas associados à sua presença, à sua detecção e à sua quantificação. Dependendo da quantidade de carbono na fase mãe austenita, formam-se ripas de martensita (baixo carbono) ou agulhas de martensita (alto carbono), ou ainda, uma mistura das duas morfologias. Em geral, as ripas de martensita estão associadas com elevada tenacidade e ductilidade e baixa resistência mecânica, enquanto a estrutura de agulhas da martensita apresenta maior resistência mecânica embora seja frágil e não-dúctil.
Aumentar a quantidade de carbono na austenita também diminui as temperaturas de início da transformação da martensita (Ms) e a temperatura final de transformação da martensita (Mf), o que dificulta a transformação total de toda a austenita em martensita. Quando isto ocorre, temos austenita retida, cuja ocorrência pode ser tanto extremamente danosa ou desejada dependendo das aplicações. História
Há cerca de 100 anos, o tratamento térmico dos aços era certamente uma arte já que a ciência por trás dele estava somente começando a ser entendida. O controle do tamanho de grão na cementação estava tornando-se possível com os trabalhos de McQuaid e Ehn. Eles descobriram que pequenas adições de alumínio manteriam o pequeno tamanho de grão após longas exposições, geralmente de 8 a 10 horas na temperatura de cementação. Antes disso, estruturas de grãos grosseiros podiam ser observadas nas camadas cementadas o que iniciaria uma fratura frágil intergranular sob cargas mínimas. Depois, Grossman e Bain desenvolveram a teoria de temperabilidade onde o diâmetro crítico ideal (DI) poderia ser calculado à partir

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