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AUDITANDO UM SISTEMA DE MEDIÇÃO
Bernardino Coelho da Silva 1

or não ser um tema de domínio de todos, ainda é muito comum percebermos certa dificuldade dos Auditores na condução de avaliação de sistemas de medição. E isto não é restrito aos auditores; mesmo entre o pessoal de processo, falta maior conhecimento para lidar com o assunto. Por isso, conhecer um pouco mais sobre medição e sobre o que é relevante na auditoria de sistemas de medição, dá aos Auditores internos oportunidade para ajudar a empresa a melhorar seu controle de processo.
Uma máxima na área de medição diz: “o que não pode ser medido, não pode ser controlado”. E isto deve ser considerado para a sistematização de uma rotina de auditoria no sistema de medição. Esta auditagem não pode se restringir a verificar se o equipamento está ou não calibrado. É preciso um pouquinho mais. Para isto, vamos tentar clarear alguns conceitos básicos sobre os processos de controle e Calibração de equipamentos de medição, discutindo o que deve ser relevante para se aplicar em uma Auditoria de
Sistema.
Para início de conversa, é preciso saber quais equipamentos de medição devem ser controlados e calibrados. Nós, que trabalhamos com muitas empresas, percebemos a dificuldade que os gestores da qualidade têm em definir direito esta questão. E não é só pelo entendimento técnico do que deve ou não ser controlado. Muitas vezes, a empresa vê como muito oneroso o custo com calibração e aí, tenta restringir a lista de equipamentos a controlar ao que é mais visível para os Auditores.
Mas, voltando à definição de quais equipamentos deve-se controlar para atender à ISO
9001, é bastante entender que:
“Equipamento de Medição a ser controlado deve ser aquele que afeta ou afere a qualidade do produto”
Parece simples, mas não é tanto assim. É preciso estudar cada processo e todas as medições e monitoramentos a serem realizados e os respectivos equipamentos de medição a serem utilizados. Ao Auditor cabe verificar se, para toda medição ou

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