Aula - roland barthes
Roland Barthes foi um famoso crítico literário francês, teórico social, e semiólogo. O trabalho de Barthes se estendeu por muitos campos e ele influenciou o desenvolvimento das escolas de teoria, incluindo o estruturalismo, a semiótica, existencialismo, marxismo e do pós-estruturalismo.
No início, Barthes se diz surpreso como um escritor de ensaios, um sujeito impuro como ele poderia ser escolhido para ministrar aulas no Colégio de França. Apesar disto, sente-se agradecido por estar num ambiente onde o professor não tem aqui outra atividade senão a de pesquisar e de falar – eu diria prazerosamente de sonhar alto sua pesquisa (p. 09). Mesmo sendo o Colégio de França uma instituição de ensino conceituada, ele a considera fora do poder. Diante dessa afirmação de Barthes, nos perguntamos: Como uma escola pode ser destituída de poder? Uma instituição de ensino sempre será detentora de poder, pois se a palavra ensino significa transmissão de conhecimento, já estabelecemos que alguém possui um conhecimento que não temos, logo, este alguém, detém o poder.
Barthes fala do poder da linguagem que permeia a história da humanidade. Ela é invisível, mas opressora, deixando-nos escravos antes mesmo de transcrevermos nossos pensamentos, com suas formulas e regras pré-determinadas.
O autor diz ainda, que os signos que compõem a linguagem perdem seu significado a partir do seu não reconhecimento de valor. Cabe a nós fazermos esta revolução, como o menino Marcelo, do livro de Ruth Rocha: Marcelo, martelo, marmelo, que, por achar que o latim não sabia nomear as coisas, resolve ele mesmo renomeá-las.
O autor também nos dá um