AULA PRÁTICA- EXTRAÇÃO DE ESPOROS DE FMA EM AMOSTRAS DE SOLO

834 palavras 4 páginas
RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO E MATÉRIA ORGÂNICA

AULA PRÁTICA
ISOLAMENTO DE FUNGO ECTOMECORRÍZICO
(Scleroderma spp.) A PARTIR DE BUFAS (PUFFBALLS)

Aluno: Fidelys Borges da Silva
Engenharia Agronômica – 8º
Profº: Jamil de Morais Pereira

Dezembro 2014

INTRODUÇÃO Fungos ectomicorrízicos são os micobiontes predominantes de muitas essências florestais comercialmente importantes, entre as quais Pinus e Eucalyptus. A função desses organismos na absorção de nutrientes e crescimento das árvores tem sido extensivamente pesquisada e documentada. Embora não seja, ainda, uma prática amplamente adotada como parte do manejo silvicultural, a inoculação de mudas com determinados fungos ectomicorrízicos ou a introdução de serrapilheira contendo seus micélios acarreta benefícios na melhoria da sobrevivência das árvores e na produção florestal demonstrados em estudos de campo. Além disso, os corpos frutíferos de alguns desses fungos merecem atenção especial como recursos florestais não madeiráveis, de considerável valor agregado por sua comestibilidade, cuja exploração em alguns casos constitui uma promissora fonte alternativa de renda, sendo, ainda, de importância para a própria fauna. Em plantações de Pinus, onde a fauna é muito pobre pela escassez de estrato herbáceo, são fonte de alimento, em especial para roedores e insetos.
Algumas espécies de fungos ectomicorrízicos, porém, são tóxicas. Em plantações de Eucalyptus, com o crescente aumento do seu uso para serraria - o que demanda um tempo maior de permanência dos talhões no campo -, a prática de soltar gado e cavalos para pasteio, normalmente após o primeiro desbaste, vem se tornando cada vez mais comum. Uma espécie tóxica representa aí um certo grau de risco; há relatos de morte de gado em todos os estados do sul do Brasil em decorrência da ingestão de Ramaria toxica. Esta espécie é, após cozimento, comestível e bastante apreciada pela comunidade de descendência

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