Aula De Historia
O Império por não mais atender os interesses de uma economia mais dinâmica que surgia na segunda metade do século XIX, deixou de ser interessante e foi substituído por um novo sistema político: a República. Esta incorporando o desejo de descentralização configurado no ideal de federalismo, estava mais adequada a atender aos interesses cafeeiros.
No campo educacional a Constituição deu um passo interessante quando rompeu com o ensino religioso como figurava na Constituição de 1891, entretanto, a questão educacional somente foi definida com a Lei de 1892 que podemos destacar alguns pontos:
A - a criação de grupos escolares
B - a seriação e promoção de níveis
C – valorização do civismo, da pátria
Como se percebe a referida lei prefigura o ensino como hoje nós o percebemos. O federalismo, no entanto, refletiu no modelo educacional que estava se implantando, e as ações nesse campo(educacional) processaram nos Estados sem uma intervenção mais precisa do Governo Federal. O novo projeto de sociedade que se inseria com a República tinha um forte caráter estético, pois se buscava uma forma de aproximar o Brasil de um modelo civilizatório europeu e como isso não poderia se processar em todo território nacional, se buscou civilizar o Rio de Janeiro, a capital da República na época, reformas remodelam a cidade com grande prejuízo aos pobres e miseráveis. As doenças são combatidas de forma autoritária sem qualquer esclarecimento. A educação que ainda existia acentuava seu profundo caráter elitista. Ao longo dos quase trinta anos de República Velha pouco se fez em termos de educação, que seguiu descentralizada embalada pelo vento da veleidade dos Estados.
O ocaso da República Velha se deu a partir da década de 1920 quando o sistema começou a ser contestado por alguns setores da sociedade, tal contestação se conjugou à conjuntura do final da década mencionada, quando uma crise de superprodução ocorrida nos Estados Unidos aprofundou a crise do café