Auditoria

1. INTRODUÇÃO
Na idade média, no continente Europeu, surgiram as associações de profissionais que realizavam auditorias; teve com o fato marcante a necessidade do clero em dirigir os empreendimentos da igreja católica.
A partir de 1840, a contabilidade passou a fazer parte dos princípios científicos, acompanhando a evolução do sistema empresarial e das economias de mercado. O conceito de sociedade foi sendo aprimorado e tornou-se possível distinguir a entidade empresarial e os seus proprietários. Nessa evolução surgiu a auditoria como uma tecnologia da contabilidade.
Segundo MARCONDES, 2003 p.9 “Em 1934 nos Estados Unidos que a profissão de auditor assumiu uma importância e criou novo estímulo, pois as empresas que transacionavam ações na Bolsa de Valores foram obrigadas a utilizarem os serviços de auditoria para maior credibilidade às demonstrações financeiras.”
No Brasil a partir de 1990, as empresas foram obrigadas a levantar seus demonstrativos contábeis, trimestralmente para fins fiscais.
O Banco Central do Brasil estabeleceu uma série de regulamentos, tornando obrigatória a auditoria externa em quase todas as entidades integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
No Brasil atualmente a auditoria foi impulsionada pelo crescimento das empresas e pelo interesse da economia popular nas grandes organizações. Segundo Franco, Marra (2001, p.44) os principais fatos que marcaram a evolução da auditoria foram:
I. O crescimento de empresas cuja complexidade e ramificações tornaram impossíveis aos administradores controlarem todos os atos de seus subordinados;
II. O aparecimento, cada vez em maior do número das sociedades abertas;
III. Para controle interno de acionistas, proprietários ou administradores da empresa;
IV. Concessão de empréstimos por uma instituição financeira.

Hoje está calçada em normas técnicas e profissionais, estabelecidas por várias Entidades de classe existentes no mundo inteiro. No Brasil, destacamos o IBRACON - Instituto dos Auditores