Atuação do serviço social na família
O assistente social atua no campo sóciojuridico no qual também se impunha a necessidade de se trabalhar na defesa da garantia do direito à convivência familiar e comunitária, com o objetivo de evitar o abrigamento de crianças e adolescentes ou de favorecer sua reinserção familiar e comunitária.
O assistente social trabalha sobretudo nos projetos sociais direcionados aos segmentos mais pauperizados, na perspectiva de promover o acesso a políticas de proteção social e, ao mesmo tempo, evitar a tutela do estado em relação a essas famílias.
A proteção e defesa de direitos da população, sobretudo daquela que vive em condições de media e alta vulnerabilidade social, são de responsabilidade do Estado. Um desafio ao assistente social é encontrar meio para a utilização de recursos e implementação de programas previstos pela política nacional de assistência social (PNAS) e o sistema único de assistência social (SUAS) de forma efetiva e eficaz para a proteção social, com vistas a difícil tarefa de fazer frente às complexas e graves expressões da questão social. Cabe ao assistente social identificar essas expressões que revestidas de múltiplas formas, configuram se em processos que levam à exclusão de direitos pessoais e sociais e, conseqüentemente, à violência em seu sentido mais amplo. O papel essencial do assistente social é compreender esse panorama, inclusive com a perspectiva de iluminar leituras e intervenções que possam contemplar a complexidade e prevenir a gravidade se situações vividas no âmbito familiar.
Com os grandes efeitos da desigualdade social brasileira, o profissional de serviço social direciona sua ação para inserir as famílias nas redes sociais secundarias (organizações do poder publico e da sociedade civil). Por meio de oferta de serviços de qualidade e de suficientes recursos sociais, que devem ter como princípios a universalidade e a integralidade, essa rede se serviços tem a