Atuação do enfermeiro ao paciente hiv positivo com pneumocystis carini

5785 palavras 24 páginas
1 - INTRODUÇÃO

A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), é definida como forma mais grave de uma seqüência de enfermidades associadas a infecção pelo vírus da imunodeficência humana (HIV) implica toda evolução da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana desde a fase assintomática e dos primeiros sintomas até a AIDS.
Seu aparecimento em meados de 1981, tem contribuído para uma ampla gama de modificações e redefinições mundiais no que diz respeito ao ato sexual. Seu surgimento veio como um copo de água fria na mudança do comportamento sexual iniciada na década de 60 nos EUA, onde através do movimento “hippie” tornou-se possível uma maior liberdade da expressão da sexualidade ocidental.
Um dos pontos positivos da pandemia da AIDS foi ter colocado lado a lado, num mesmo instante cientistas sociais, psicólogos, biólogos, epidemiologistas, clínicos, representantes das comunidades e industriais, agentes de saúde e políticos para avaliar e decifrar o imenso mosaico chamado sexualidade humana. Segundo o Centers for Disease Control (CDC), a evolução natural da infecção caracteriza-se por intensa e contínua replicação viral, que resulta principalmente na destruição de células CD4. Há depleção progressiva dessas células, em conjunto com outras alterações do sistema imune levando a imunodeficiência. Sendo assim a supressão da replicação viral é imprescindível para que se possa diminuir ou reverte esse dano imunológico. A perda da imunidade celular, ou seja, a supressão dos linfócitos T4 representa um ponto final de uma seqüência progressiva de reações imunossupressoras, que tornam o organismo altamente susceptível ao aparecimento de tumores e infecções oportunistas, devido à incapacidade imunológica.
Das doenças oportunistas mais comum, as pulmonares continuam sendo uma das causas mais comuns de manifestações agudas e óbitos em pacientes com a infecção pelo HIV, a pneumonia por Pneumocystis carini é a manifestação inicial de AIDS em 60% dos pacientes

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