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Pesquisa cria sala de aula inteligente
Interação e tecnologia marcam o novo modelo
Imagine uma sala de aula com laboratório de pesquisa e de informática, estações de trabalho com duas ou mais pessoas, internet sem fio, videoconferência, quadro digital touch screen e outras mídias interativas. Pode parecer utópico, mas este é o cenário de uma sala de aula da Escola Inteligente, nome dado ao processo de gestão de conhecimento no âmbito da educação, que vem sendo colocado em prática por instituições brasileiras.
Idealizado pelo professor e pesquisador Cassiano Zeferino de Carvalho Neto, especialista em Qualidade na Educação e presidente do IGGE (Instituto Galileo Galilei para a Educação), de São Paulo, o conceito concentra todas as ferramentas e soluções para o desenvolvimento humano por meio do aprendizado em um único espaço.
"A Escola Inteligente tem por princípio ser uma escola democrática, porque pode propiciar a aprendizagem de novos conhecimentos tácitos (habilidades e competências) e explícitos (teóricos) aos estudantes de um modo que possam integrá-los à sua vida, independentemente do nível sócio-econômico", conceitualiza o especialista.
Fruto de uma pesquisa de trinta anos realizada pelo professor, o modelo traz, entre outros benefícios, a valorização da interação entre estudantes e professores, além da riqueza de possibilidades pedagógicas disponíveis sem que se tenha de sair da sala de aula.
Os custos para desenvolvimento de uma sala inteligente são estimados pelo professor em R$ 50 mil. "Em apenas 10 anos, os custos de implementação reduziram-se em 60%", observa Carvalho Neto.
O IGGE, instituição do terceiro setor sem fins lucrativos, é responsável por fornecer a consultoria e os estudos necessários para a implantação do conceito (www.igge.org.br).
ITA inaugura o modelo este mês
Prevista para ser inaugurada ainda neste mês, a Sala Inteligente do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) foi baseada no sistema Escola Inteligente, idealizada pelo