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Reconhecendo a Profissão no Brasil

Em 1º de março de 1930 foram realizadas as eleições para presidente da República, sendo Júlio Prestes o candidato vitorioso. Getúlio Vargas que era candidato ao cargo e sua Aliança Liberal não aceitaram a derrota e planejaram um golpe de estado contra Washington Luís, atual Presidente na ocasião, e apoiador da campanha de Júlio Prestes ao cargo de presidente.

O golpe aconteceu em outubro de 1930 e tirou o presidente do poder, impedindo também que o candidato vencedor das eleições, viesse a assumir a presidência, colocando o fim da “Republica Velha” e adotando um novo método de administração do estado, passando de um método liberalista, onde os grandes produtores de café comandavam totalmente a economia do país, para uma republica intervencionista, aonde o governo viria a intervir diretamente na economia do País, e não indiretamente, como ocorria no método anterior.

Com a criação da Republica Nova, ouve mudanças tanto nas indústrias, como já vinha ocorrendo no mundo todo, quanto em novas leis trabalhistas, uma política voltada para o trabalhador, que chegavam para reconhecer, atrair e garantir direitos aos trabalhadores.

Em 30 de julho de 1931, Getúlio Vargas (1882-1954) no comando da Nova Republica, sancionou a Lei que regulamentou a profissão da contabilidade e organizou o ensino comercial (Decreto Federal Nº 20.158).

No ano de 1946, o então Presidente eleito por voto popular, Eurico Dutra, em um novo decreto (Decreto-lei nº 7.988 22 de Setembro de 1945), reconhece o Conselho Federal de Contabilidade, com sede inicial no Rio de Janeiro, e ao qual ficam subordinado os Conselhos Regionais.

Primórdios dos Cálculos

Com o passar dos anos, a civilização sentia a necessidade de um instrumento que os auxiliasse nos cálculos que ficavam cada vez maiores com o desenvolvimento da vida em sociedade. Então, em busca de soluções para