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Leitura na escola: biblioteca, biblioteca de classe

A reflexão apresentada por professores da rede escolar do município de Ponta Grossa/PR, nos trás ideias sobre a biblioteca de classe. Eles eram confrontados com os desafios da formação de leitores.
A aula da biblioteca de classe é destinada ao ensino da leitura e tem com prioridade um espaço/tempo curricular que admite a professor e alunos, percursos distintos pelos livros e pela leitura . No começo visava somente a formação de leitores na escola.
De acordo com os fatos apresentados percebe-se que a preocupação com a leitura é algo antigo e universal. Mas com práticas e sentidos diferentes em todos os tempos e lugares. Batista e Galvão (1998) num artigo da revista Presença Pedagógica destacam dois modelos de leitura. O primeiro apoiava-se nos livros “enciclopédicos”. O segundo identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos. Era apoiado no professor, no livro, na memorização e etc... Em 1921 ocorre o lançamento do livro Narizinho Arrebitado de Monteiro Lobato. Uma edição para escolas primárias que traz um aspecto inovador: provocar o prazer na leitura. Anos 30/20 acontecem a reformas educacionais inspiradas no Movimento da Escola Nova. A escola nova apoiava-se em uma visão mais ativa, com participação dos alunos, menos livresca , menos autoritária, ou seja menos tradicional. O livro era usado como instrumento de pesquisa, consulta e também recreação. A partir dos anos 50/60 com a expansão na rede escolar e no mercado editorial infantil. Na segunda metade dos anos 70 ocorre o aparecimento e fortalecimento de uma nova geração de escritores para crianças e jovens. Neste momento a escola também se abre a leitura de novos gêneros, aqueles que circulam socialmente como, por exemplo, o jornal, a revista, quadrinhos, folhetos de propaganda, até embalagens de produtos comerciais. Há uma valorização dos significados sociais.
No inicio dos anos 80 a biblioteca de classe surge como uma