Atividade Física e Qualidade de Vida
À medida que essas pessoas se engajam no processo de aprendizado e tomam parte de desafios, elas constroem a percepção da identidade de uma pessoa ativa fisicamente, passando a ser (e ser vista como) uma pessoa com uma diferença significativa que joga futebol, que gosta de nadar, que dança, entre outros. Nesse processo, dá-se ênfase a aprender a conviver com a adversidade e superá-la, num plano educacional orientado por professores que, cientes das necessidades e dificuldades, saibam valorizar os potenciais remanescentes de maneira que a pessoa não mais se veja apenas como portadora de limitações e deficiências, mas também como uma pessoa capaz. A participação em programa de atividades físicas promove o fortalecimento pessoal (dimensão individual), fortalecimento interpessoal (dimensão grupal) e fortalecimento político (dimensão social/sociedade), promovendo, respectivamente, autonomia para que a pessoa lidere a sua própria vida, desenvolva o sentimento de pertencer e se identificar com um grupo e a segurança para exercer uma influência na sociedade.
Concluímos então ser indispensável que o professor de Educação Física saiba trabalhar com as populações especiais e, assim, ser essa área um dos caminhos para alcançar a aceitação e/ou inclusão social dessas pessoas.
Um dos motivos que leva as crianças e adolescentes a praticarem uma determinada atividade física e desportiva é a necessidade de pertencer a um grupo e em muitos casos são grupos onde envolve o esporte, a dança ou alguma outra atividade, eles associam o esporte com a oportunidade em realizar novas amizades e estar no meio dos amigos, e esta convivência de contato