Atenas e Esparta

Em 431 a.C uma guerra varreu o mundo antigo, em virtude dos antagonismos entre as cidades de Atenas e Esparta . Entrando no conflito com uma soberba autoconfiança, os atenienses dele saíram , 27 anos depois , fragorosamente batidos. Para Tucidides, general de Atenas que escreveu a historia da guerra do poleponeso, aquele que foi um confronto social e militar em que se contrapunham a vida militarizada de Esparta e a sociedade aberta de Atenas.
Neste livro sobre ambas cidades, descreve suas principais diferenças entres elas, praticamente tudo entres elas eram diferentes em vários pontos , a maneira de fazer política, a importância da guerra, das artes e da cultura, entre outros.
Para o antigo habitante de Atenas , o ato de se exibir-se confirmava a sua dignidade como cidadão. A democracia ateniense dava a liberdade de pensamento a mesma ênfase atribuída a nudez; Essa insistência de mostrar , exibir e revelar marcou as pedras de Atenas situado no alto do promontório , o maior prédio construído na época de Pericles , o templo de Parthenon podia ser facilmente avistado de qualquer parte da cidade.
O valor que os gregos atribuíam a nudez decorria , em parte, de como eles imaginavam o interior do corpo humano. Na época de Pericles, o calor do corpo era a chave fisiologia humana.
Tal entendimento fisiológico tornou a idealização da nudez ainda mais complexa do que sugeria Tucidides ao assinalar o antagonismo entre um grego, orgulhoso de seu corpo e de sua cidade. A fisiologia grega justificava direitos desiguais e espaços urbanos distintos para corpos que contivessem graus de calor diferentes , o que se acentuava na fronteira entre sexos, pois as muheres eram tidas como versões mais frias dos homens, elas não se mostravam nuas na cidade.
Não era somente Atenas que adotava essa imagem padronizada do corpo, e com base nela tratava as pessoas de forma radicalmente desigual, moldando a organização do espaço Porém é a Atenas de Péricles que suscita a nossa atenção