assessoria de imprensa
Breve histórico do mercado de assessoria de imprensa e de relações públicas
Necessidade de vincular a comunicação institucional/assessoria de imprensa ao processo histórico, aos conflitos...
O começo:
Industrialização e Conflitos:
PRINCIPAL REFERÊNCIA: Jornalista norte-americano Ivy Lee (1906) ‘inventou’ a assessoria de imprensa a serviço de um CLIENTE (o empresário John Rockefeller)
Como foi:
1. Rockefeller tinha uma imagem desgastada na empresa (empresário inescrupuloso)
2. Lee abandonou a imprensa para abrir o primeiro escritório de relações públicas dos EUA
3. SEU NEGÓCIO: auxiliar empresários a corrigir sua
Imagem junto à opinião pública
LEE INOVOU O MERCADO:
Fornecer NOTÍCIAS (não anúncio ou matéria paga)
- criou uma ‘carta de PRINCÍPIOS’: “Este não é um serviço de imprensa secreto. Todo nosso trabalho é feito às claras. Pretendemos fazer a divulgação de notícias. Isto não é agenciamento de anúncios. Se acharem que o nosso anúncio ficaria melhor na seção comercial, não o usem...”
PROBLEMA
- proliferação de escritórios de RP/EUA: a maioria dirigida por jornalistas “convertidos” ao lucrativo negócio
- surgimento da prática de EMPREGO DUPLO, propinas, FAVORES ESCUSOS, almoços sedutores, VIAGENS PRAZEROSAS.
EXPANSÃO:
- meados década de 30: universidades de Yale, Harvard e Columbia (EUA) criam cadeiras da matéria de RP para formar especialistas na carreira (vinculadas ao campo da Administração)
- 1940: a atividade de RP chega ao Canadá
- 1946: por iniciativa da Shell e Esso Standard os RPs chegam à França; anos 50 espalham-se por vários países europeus
- décadas de 50 e 60: crescimento vertiginoso da atividades de RP nos EUA; expansão para países que copiaram o modelo norte-americano (entre eles o Brasil)
FINAL DOS ANOS 60 / COMEÇO ANOS 70:
- proliferam faculdades ou departamentos de RP pelo país (escolas de jornalismo perdem exclusividade)
- mercado atraente para os jornalistas de redação; submissão à tutela