Aspectos multidimensionais da dor

Os aspectos multidimensionais da dor Há vários conceitos de dor, e ela é encarada de acordo com cada natureza humana. A associação Internacional para o estudo da dor, tem como conceito de dor “ uma experiência sensitiva e emocional desagradável , associada a uma lesão tecidual atual; já McCaffery em uma visão mais humanística, diz que “ dor é o que o paciente diz ser, e existe quando ele diz existir”. Ferreira F. (2004), modificada por Marquez JO(2008), procura uma conceituação mais abrangente, e refere-se a dor como “a dor é a consciência de uma sensação nociceptiva, induzida por estímulos químicos ou físicos de origem endógena e exógena , assim como disfunções psicológicas.
Dores agudas e dores crônicas As dores agudas são consideradas um sinal de alerta, tem duração limitada no espaço e no tempo, cessando com a resolução do processo noviço. Já as dores crônicas não tem finalidade biológica de alerta a sobrevivência e podemos dizer que se constituem como verdadeiramente uma doença, quanto a sua duração é bastante variável com duração de 3 ou 6 meses, ou se persistem após a cura da lesão inicial. As dores crônicas permitem discursões conceituais da medicina clássica, havendo a necessidade de argumentações que fogem do modelo dito biomédico clássico com implantações filosóficas, sociais e emocionais, dai o emprego do modelo biopsicossocial. O homem da atualidade muitas vezes ainda encara a dor com uma serie de conceitos complexos, entre eles com conotações religiosas, sentimentos de culpa e expiação, que somente dificultam a abordagem e aumentam o sofrimento. O entendimento da dor não deve se limitar a sua expressão neurossensitiva , e sim também com uma mensagem emocional. Pode ser uma sensação adaptativa , um alerta precoce para proteger o corpo de lesões residuais, ou eventualmente ser uma má adaptação refletindo um funcionamento patológico do sistema nervos. De tal forma que