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13217 palavras 53 páginas
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: uma prática educativa mediadora e mediatizada

Oreste Preti

1.0 - Introdução

As transformações produzidas durante estes últimos anos no Brasil são o reflexo da aceleração no ritmo das mudanças que vêm ocorrendo, sobretudo a partir da década de 50, nos países do chamado primeiro mundo, e que estão gerando um modelo de sociedade em que a formação é posta como fator estratégico do desenvolvimento, da produtividade e da competitividade. Assim, para os governos e agentes sociais, as políticas relacionadas com a qualificação dos recursos humanos merecem o máximo de interesse e prioridade e os processos formativos devem caracterizar-se por sua continuidade, permanente atualização e renovação em seus conteúdos. E isso deve atingir o maior número possível de pessoas adultas e ao longo de toda sua vida.
Por outro lado, existe uma crescente demanda social de formação, devido às exigências de níveis mais elevados de formação, aos avanços tecnológicos, à insuficiência de qualificação e às novas tendências demográficas. A diminuição da natalidade, constatada também no Brasil nesta última década (IBGE, 1991), a entrada cada vez mais significativa de mulheres no mundo do trabalho, o intenso processo migratório de mão-de-obra do campo em direção aos grandes núcleos urbanos e de regiões menos desenvolvidas para as mais industrializadas, a aposentadoria de uma parcela qualificada da mão-de-obra, especialmente em alguns setores como o da educação, diante das mudanças nas regras da aposentadoria, vêm modificando o mercado de trabalho. Torna-se cada vez mais urgente e necessário proporcionar formação a esses novos grupos para que tenham acesso às qualificações e conhecimentos requeridos.
As mudanças tecnológicas da informação também fazem com que grande parte das qualificações fiquem defasadas, a um ritmo cada vez mais rápido, diante dos aparatos de informação que operam em tempo real. Por outro

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