AS VISÕES DE FRANÇOIS-RENÉ CHATEAUBRIAND SOBRE O CONHECIMENTO HISTÓRICO

2020 palavras 9 páginas
FRANCISCO ELIOMÁRIO SARAIVA

AS VISÕES DE FRANÇOIS-RENÉ CHATEAUBRIAND SOBRE O CONHECIMENTO HISTÓRICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
MANAUS-2014

CHATEAUBRIAND TEREZA MALATIAN
AS VISÕES DE FRANÇOIS-RENÉ CHATEAUBRIAND SOBRE O CONHECIMENTO HISTÓRICO

Trabalho escrito apresentado como requisito para obtenção de nota parcial do 1 Exercício Escolar na disciplina Historiografia Geral II (IHH307), ministrada pelo Prof. Dr. Auxiliomar Silva Ugarte.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
MANAUS - 2014

Um dos maiores escritores do Romantismo na França, nascido no século XVIII, François-René August, futuro visconde de Chateaubriand – desde a sua mocidade – demonstrou o gosto, predisposto, pela imaginação e pela aventura, o que mais tarde o faria interessar-se pela navegação e pelas viagens, onde os relatos de suas viagens se tornariam fontes – o que era uma prática comum, a conversão de textos de viagens, principalmente, entre a geração romântica. Inclusive, foram – também – dessas experiências náuticas empreendidas que ele tirou inspiração para escrever alguns dos seus romances. (Atala, Os natcheses entre outros). O que se tornaria uma prática historiográfica comum no século XIX.
Religioso, simpatizante da monarquia, antirrevolucionário Chateaubriand viveu em tempos de conturbação “Sua vida e sua obra retratam os tempos violentos da revolução: trauma e fragmentação social, assassinatos, oportunismo e terror. Amante de aventura, de espírito romântico, leitor de novelas de cavalaria, defensor da monarquia liberal, seus escritos revelam uma visão de mundo romântico, religiosa e aristocrática da França que oscilou entre restauração e republica até a guerra franco-prussiana.” 1
Após exilar-se sete anos, em 1800, com a ascensão de Napoleão Bonaparte ao consulado, escreveu sua Magnun opus, O gênio do cristianismo, na qual defende a importância da religião para a história, onde

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