As teorias Classicas do Comercio Internaciobnal

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As teorias Clássicas do Comercio Internacional
1. Teoria das Vantagens Absolutas
Para Adam Smith o factor produtivo dominante é o trabalho, sublinhando a importância da actividade humana na conjugação dos factores natureza, capital e trabalho em todo o processo produtivo, dai o lugar de relevo que ele atribui à organização e à divisão do trabalho, não ignorando, contudo, os riscos de uma excessiva divisão do trabalho.

2. A Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo
2.1. As Proposições do Modelo
a) A base para o comércio internacional é a diferença dos preços relativos dos bens entre os países do comércio;
b) Um país vai exportar aquele bem em que tiver uma vantagem comparativa na produtividade do trabalho;
c) Há ganhos de comércio para os parceiros comerciais.
2.2. Os pressupostos do Modelo
Do lado da oferta o modelo pressupõe apenas um factor de produção (trabalho), cuja oferta local é fixa e as funções de produção obedecem estritamente e rendimentos constantes de escala, não havendo pressupostos específicos do lado da procura.
O comércio realiza-se sem custos de transporte, nem tarifas, nem qualquer intervenção do governo; existem apenas dois países e dois bens (modelo 2x2), não há modalidades de factores de produção entre países, mas há modalidade total dentro de cada pais e as trocas são directas. O conceito institucional é caracterizado por uma concorrência perfeita.
2.3. Demonstração das proposições
Assumamos dois países: Inglaterra e China; dois bens: máquinas e alimentos. Ambos os países possuem 100 unidades de trabalho (L). A produção total (PT) dos dois bens em cada país se todas as 100unidades de trabalho são empregues, antes do comércio será.
Bens
Inglaterra
China
Maquinas
Alimentos
60
20
100
40

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