As relações interculturais entre indígenas e portugueses na Região Amazônica nos séculos XVII e XVIII

Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
Instituto de Ciências Humanas e Sociais- ICHS
Departamento de História- DEHIS
Disciplina: Seminário em História Moderna e Contemporânea I – 2015.1

Docente: Drª Christiane Figueiredo Pagano de Mello
Discente: Caroline Teixeira Alves do Nascimento 14.1.3999

As relações interculturais entre indígenas e portugueses na Região Amazônica nos séculos XVII e XVIII

Resumo: Os séculos XVII e XVIII foram marcados pela conquista e ocupação do Maranhão e Grão-Pará, atualmente conhecida como região Amazônica do Brasil. Com base nisso, este estudo tem como objetivo articular elementos deliberativos nas relações culturais e sociais entre indígenas e portugueses. Para a realização deste estudo foram utilizados como fonte principal artigos trabalhados em sala de aula e bibliografias complementares.
Palavras-chaves: Amazonas; indígenas; jesuítas; colonização.

A conquista do território Amazônico é considerada um período de grandes tensões e conflitos entre portugueses e indígenas, já que o período de povoamento foi lento e doloroso, devido a dizimação de diversas tribos, para poder dar continuidade ao projeto de expansão. Durante o século XVI, a região do Amazonas foi menosprezada pelos portugueses, dessa forma, o local era percorridos por europeus de origens diferentes, como, holandeses, franceses e ingleses. Nesse primeiro momento de colonização, a Coroa portuguesa não permitia essa interiorização pois estavam preocupados com a invasão de outros povos europeus nas encostas litorâneas. Com a diminuição da produção de açúcar, a Coroa partiu para o plano B, de sair do litoral e explorar o sertão nordestino, dessa forma, os portugueses expulsaram os franceses do Maranhão, em 1615, por Alexandre de Moura, depois, mandou uma expedição até Grão-Pará para que os estrangeiros também fossem expulsos.1

De acordo com Anna Roosevelt, antes da chegada dos europeus na região amazônica, já existiam civilizações estruturadas e hábitos culturais