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Psicologia do Trabalho: aspectos históricos, abordagens e desafios atuais As relações entre a psicologia e o trabalho constituem ramos de importância inquestionável para a formação dos saberes e práticas teóricas e profissionais do psicólogo. A psicologia do trabalho pode ser designada como campo de compreensão e intervenção sobre o trabalho e as organizações, visando analisar a interação das múltiplas dimensões que caracterizam pessoas, grupos e organizações, com a finalidade de construir estratégias e procedimentos que promovam, preservem e reestabeleçam o bem-estar. O objetivo é apresentar aspectos da trajetória histórico-conceitual das relações entre a psicologia e o trabalho, problematizando a própria noção de campo e destacando alguns desafios e perspectivas frente às demandas atuais no contexto brasileiro. Em cada contexto e período ocorreram transformações que deram novas feições ao modo da psicologia compreender, pesquisar e intervir sobre o trabalho, toda teoria é uma produção social datada e, por isso, as mudanças históricas “ferem mortalmente os conceitos vigentes”, e cada época acaba exigindo reforma tanto dos conceitos como do seu modo de produção.
Uma das características principais da psicologia do trabalho, como área de conhecimento e intervenção, é a multi e interdisciplinaridade. Dialoga com diversos campos do conhecimento, construindo uma ecologia de saberes sobre o trabalho.
Assim, cabe questionar em que sentido a psicologia do trabalho seria um campo. Um campo seria um conjunto de forças cujas necessidades se impõem aos agentes que nele se encontram envolvidos, uma particularidade da psicologia do trabalho é a pluralidade e multiplicidade de orientações teórico-metodológicas, de forma que não se pode afirmar que

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