As práticas mercantilistas

Do Lar para o Mundo

A economia, que durante séculos simplesmente não existiu, surgiu na Grécia Antiga para designar a “arte de administrar o lar”. A descoberta do novo mundo seria decisiva para colocar a economia em evidência. Intelectuais de várias nações europeias desenvolveram reflexões para transformar o comércio numa fonte ainda maior de riqueza, com o objetivo de aumentar a propriedade nacional.

Mercado Engatilhado

A economia de mercado é muito antiga. Diferentes sociedades organizavam sua vida econômica sob a forma de produção especializada de bens que eram intercambiados em feiras sazonais ou mercados permanentes. Alguns bens eram produzidos como mercadorias e outros eram produzidos como valores de uso, para consumo dos próprios produtores ou de outros membros. Não se deve confundir a economia de mercado com a economia de mercado capitalista. Na sociedade capitalista, os indivíduos dependem, sobretudo, do mercado e a riqueza é representada pelo dinheiro e nas sociedades do passado, os indivíduos dependiam do mercado apenas em parte e a riqueza era representada pela terra.

As práticas mercantilistas

O que transformou a Europa em líder comercial do mundo, desde a modernidade até meados do séc. XX, é atribuído à interação de variáveis políticas e sociais. Durante o feudalismo, alguns nobres toleraram e até incentivaram as atividades de mercadores, banqueiros, negociantes e artesãos em seus domínios. Esse comércio restringia-se a produtos a granel (mercadorias que podem ser transportadas sem qualquer embalagem). Deu-se prioridade, então, a tais produtos como madeira, cereais, lã etc., por meio de transporte marítimo e fluvial, que era muito mais econômico que os transportes terrestres. Esse fato contribuiu para a expansão da indústria de construção naval. Aos poucos, iniciou-se um processo de centralização da autoridade política, indispensável ao desenvolvimento econômico. Os Estados nacionais emergentes da região Ocidental da