As prisões da miséria

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As prisões da Miséria
O caso Brasileiro:
As disparidades sociais vertiginosas, a pobreza das massas combinadas alimentam o crescimento inexorável da violência criminal transformando-se nos principais flagelos das grandes cidades brasileiras. A difusão das armas de fogo e o desenvolvimento fulminante de uma economia estruturada da droga ligada ao trafico internacional que mistura o crime organizado e a policia acaba por propagar o crime e o medo do crime por toda a parte do espaço publico.
A maior parte da população encarcerada brasileira é constituída por pessoas de “cor” onde por crimes iguais são punidos de forma mais pesadas que os seus comparsas brancos o que demonstra uma estratificação das classes sociais.
O sistema penitenciário brasileiro acumula, com efeito, as taras das piores prisões jaulas se assemelhando a “campos de concentrações” para pobres caracterizados por serem estabelecimentos que traduz por condições de vida e de higiene abomináveis caracterizadas pela falta espaço, luz e higiene.
Nessas condições o sistema carcerário brasileiro só serve para agravar a pobreza. E gerar a dor das famílias cujos membros o sistema seqüestra
Em final dos anos 70 os E.U. A passa por um processo de redução do estado social em razão de um endurecimento de sua intervenção penal. Surge nesse contexto em New York a política de “Tolerância zero” onde o estado passa a punir a mãos de ferro pequenos delitos, praticados principalmente por jovens, sem teto e mendigos. O que faz triplicar a população encarcerada. Fazendo crescer os encargos financeiros das despesas penitenciarias que representam para o estado um investimento pesado e rentável para a sociedade. O estado não se preocupa com as causas da criminalidade das classes pobres, mas apenas com as suas conseqüências que ele deve punir com eficácia e intransigência.
A globalização da tolerância zero implementada em New York propagou-se pelo mundo todo rapidamente. A exportação dos temas e da teses de

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