AS METAMORFOSES DA CULTURA

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AS METAMORFOSES DA CULTURA
(Adaptado de: BRANDÃO, Antonio Carlos. DUARTE, Milton
Fernandes. Movimentos culturais da juventude. São Paulo:
Moderna, 1990. p. 9 – 12).
A cultura compreende os bens matérias de um modo geral, como utensílios, ferramentas, moradias, meios de transporte e de comunicação etc. E também os bens não-materiais, como as representações simbólicas, os conhecimentos, as crenças e os sistemas de valores, isto é, o conjunto de normas que orienta a vida em sociedade.
A produção cultural da espécie humana é um documento vivo da história da humanidade. Desde a préhistória até os nossos dias o ser humano faz a cultura, manifestando, através dela, seu conhecimento e sua visão de mundo.
A cultura não é sempre a mesma. Apresenta formas e características diferentes no espaço e no tempo.
Por exemplo, o namoro no Brasil atual é bastante diferente do namoro no Brasil do séc. XIX. E mesmo nos dias atuais o namoro é diferente quando se trata da zona rural ou da urbana.
Toda a cultura é suficiente para os fins a que se propõe, embora eventualmente contenha questões não resolvidas. Por exemplo, ficamos deslumbrados com o avanço da medicina, mas ao mesmo tempo nos damos conta de que muitas questões de saúde ainda não foram solucionadas, como é o caso do câncer e da Aids, por exemplo. O mesmo se verifica na cultura indígena – suas práticas medicinais são suficientes para curar certos problemas de saúde, mas insuficientes para curar outras doenças, como a gripe e o sarampo (trazidos para o Brasil pelos europeus). Comparando esses dois universos distintos a medicina indígena e a medicina moderna – podemos concluir que não há nada que nos autorize afirmar que uma cultura determinada seja superior a outra.

Cultura erudita e cultura popular
Ao analisar o Renascimento, movimento cultural surgido na península Itálica entre os séculos XIV e
XVI, percebe-se que ele estava ligado a uma determinada parcela da população da Europa: a burguesia. A

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