As medidas do cotidiano: análise da espacialidade e deslocamento na cidade de são paulo durante duas semanas.

3156 palavras 13 páginas
REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES A CERCA DOS TRAJETOS
As anotações dos trajetos iniciaram no dia 08 de maio de 2012 e terminaram no dia 21 de maio de 2012. Fui bem rigorosa quanto à questão de precisão de anotações dos horários de saída e de chegada, o que achei bastante interessante colocar também na planilha de trajetos, assim como o cálculo total do tempo de cada percurso. Dessa forma, pude avaliar melhor o fato de como o horário pode influenciar o tempo da distância percorrida (já tinha uma noção disso, mas nunca tinha feito anotações precisas a cerca do tempo de deslocamento). Com isso, realmente foi possível notar como a distância percebida é diferente da distância real e que o espaço é relativo (como diz a Denise Pumain em seus verbetes).
Nestas duas semanas, executei os meus trajetos de forma habitual, mas, confesso que fiz alguns testes, como fazer transferências em estações diferentes das rotineiras para ver se iria influenciar no tempo de viajem, mas a mudança foi ínfima. Dessa forma, pude enxergar que realmente não tem como otimizar mais o meu tempo de deslocamento. Tive a oportunidade de fazer o trajeto de volta do meu dia-a-dia de ônibus+metrô e de carro+metrô e, por incrível que pareça, a diferença foi praticamente desprezível. Agora tratarei diretamente dos trajetos. No dia 08, saí da minha de residência às 18h30’, localizada na Av. Engenheiro George Corbisier, 1225, Apto. 11 Jabaquara (coloquei o número do apartamento porque o prédio onde moro tem três andares e não tem elevador, moro no último andar e isso conta com uns minutinhos a mais no meu deslocamento a pé) e cheguei na estação Jabaquara após dez minutos a pé. Logo o metrô passou, fiz baldeação para a Linha Verde na estação Ana Rosa e desci na estação Santos Imigrantes às 19h10’. Neste dia não fui à aula (assim como também será retratado para a próxima terça-feira) para ir a um curso sobre religiões ocidentais num lugar chamado IPPB (Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas),

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