As invasões anglo-saxãs sob a visão da obra “A Conquista e Destruição da Bretanha” de São Gildas.

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As invasões anglo-saxãs sob a visão da obra “A Conquista e Destruição da Bretanha” de São Gildas.
Irei discorrer neste trabalho sobre a tradução “Excidio et Conquestu Britanniae” ou “A Conquista e Destruição da Bretanha” de São Gildas (traduzida da versão de John Adam Giles “Six English Chronicles) e um artigo historiográfico de Bruno de Oliveira, sobre a coordenação de Ricardo da Costa especialista em estudos medievais pela UFES com destaque no conflito que perpassava a região da Bretanha, dando ênfase aqueles no âmago da sociedade. Para tanto, serão lançados alguns pontos que conduzirão a narrativa, como a relação da população da região com a igreja e com o Império Romano. Divido minha análise em duas partes: uma breve biografia de Gildas e a contextualização do conflito das invasões bárbaras na ilha de Britania.
Gildas possui origem britânica. Nasceu por volta do século VI d.C. no ano da batalha do monte Badon, tendo a importante vitória os bretões contra os invasores. Passou a viver como ermitão na ilha de Houat e construiu seu monastério em Rhuys onde, provavelmente, escreveu sua obra mais importante “A Conquista e Destruição da Bretanha”, 44 anos após a batalha, não sendo, então, contemporâneo às guerras. Com relação à escrita encontrada na obra citada, o autor possui traços altamente refinados. Tal ponto denota que Gildas possuía uma educação singular, aptidão encontrada de forma limitada no período.
Observa-se em seu relato que não há nada a seu respeito eclesiástico erudito, sendo a sua legitimação assentada pela Igreja Católica. A sua pretensão não era se afastar dos princípios com os quais estava seguindo, portanto ao grafar sua obra a menor de suas preocupações era aproximar-se de autores como Heródoto e Políbio. Isso ocorria em virtude da sua instrução dentro da própria instituição, que não visava tais problemáticas. Para tanto, a obra de Gildas estaria como um predecessor da escrita literária inglesa.
Trazendo a questão do esquecimento,

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