As eleições

No final do século XVIII o poder de governar passa por um período que irá mudar de vez o modo de eleger seus representantes, uma revolução que irá impor que o seu representante não seja mais em nome de Deus e nem venha como um título de família, mais que seja escolhido de baixo para cima, pelo povo, e assim os cidadãos começam a escolher quem irá governar por um tempo limitado.
A criança quando pequena não escolhe quem será o seu pai, o empregado assalariado não escolhe quem será o seu patrão, em casos ninguém escolhe quem irá lhe dar ordens exceto o cidadão na hora da votação, e nessa hora todos tem o mesmo peso eleitoral, até o voto do mais pobre e infeliz terá o peso do mais rico do país, visto por esses olhos cada ser humano tem o mesmo valor.
Um dos problemas que ainda se vive hoje em dia é a não liberdade do voto, onde por muitos anos só se tinha o direito ao voto homens adultos e de uma certa classe social, não era permito o voto de mulheres, empregados domésticos, escravos e pobres, pois nessa época se tinha que pagar um certo preço nos impostos. Somente no século XX que o sufrágio universal seria aceito até mesmo nos países cuja se julgava democráticos, começando pela Suécia no ano de 1909, 1912 na Alemanha, 1945 na França e 1964 nos Estados Unidos. Mais em muitos outros países ainda se continua aquela eleição fechada onde nenhum cidadão tem o direito do voto e nem de assistir as eleições, alguns países só descobriram o que é a democracia eleitoral com a derrubada do comunismo.
E logo após essa etapa histórica se chega as fraudes eleitorais, cuja muito presente nos dia de hoje onde partidos políticos fazem de tudo para ganhar as eleições, na França a cabine do voto secreto só foi estabelecida no ano de 1913, mais não havia certezas se isso impediria as fraudes na hora da eleição, então nesse período foi necessário grandes missões de magistrados para resolver o problema, mesmo assim haviam pequenos municípios que burlavam a ordem e acabavam com a eleição