AS DUAS FORMAS DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS DE UM EMPRÉSTIMO, APLICAÇÃO OU FINANCIAMENTO

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar os principais conceitos e aplicações do regime de juros simples e de juros compostos, mostrando como se comporta o crescimento do dinheiro ao longo do tempo nas duas formas de capitalização dos juros.

Para tanto, o trabalho procura explicar as diferenças entre a capitalização simples e composta e fixar os conceitos através de exemplos numéricos para cada forma de cálculo de juros.

A relevância do estudo do tema ocorre devido ao crescimento considerável dos empréstimos, financiamentos e das aplicações, que tornou a matemática financeira cada vez mais presente no nosso dia-a-dia. Sendo assim, conhecer os regimes de capitalização de juros é de grande importância, principalmente para que se possa escolher, em diversas situações, a opção mais adequada à gestão do capital.

AS DUAS FORMAS DE CAPITALIZAÇÃO DOS JUROS DE UM EMPRÉSTIMO, APLICAÇÃO OU FINANCIAMENTO

1. Capitalização dos juros

Ao investir hoje determinado valor a uma determinada taxa de juros, por um prazo, espera-se receber um valor futuro, este deve ser igual ao valor principal mais os juros. Capitalização dos juros é este processo de incorporação do juro ao capital. Existem dois tipos de capitalização de juros: capitalização simples e capitalização composta.

2.1 Capitalização Simples

O regime de juros simples tem como característica principal a incidência da taxa de juros diretamente sobre o capital inicial (valor principal). Ou seja, os juros de cada período são calculados sempre em função do valor inicial aplicado.

Portanto, não são feitos cálculos de novos juros nos períodos seguintes, o juro calculado é sempre o mesmo em qualquer período. Apenas o valor principal rende juros, por isso a base de cálculo não se altera ao longo do tempo.

Em uma operação de capitalização simples, o juro apresenta um crescimento linear ao longo do tempo, isso se deve pelo fato de que, enquanto durar operação